quinta-feira, 6 de junho de 2013

Dilma sanciona lei que cria Universidade do Cariri

Dilma sanciona lei que cria Universidade do Cariri

06.06.2013

Brasília. A presidente Dilma Rousseff sancionou, ontem, em Brasília, lei que cria a Universidade Federal do Cariri (UFCA). A sede será em Juazeiro do Norte, mas possuirá outros campi em Barbalha, Crato, Icó e Brejo Santo. A responsável por essa construção será a Universidade Federal do Ceará (UFC).

Professores e alunos da UFC que estão nas unidades a serem desmembradas serão transferidos para a nova universidade FOTO: YAÇANÃ NEPOMUCEMA

Professores e alunos que hoje são da UFC e que já estão nas unidades que serão desmembradas para formarem a UFCA serão automaticamente transferidos para a nova universidade, assim como os cursos. A nova instituição contará com 27 graduações e terá 6.790 vagas.

A cerimônia contou com a presença do Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que expôs números sobre o avanço da educação de nível superior no País. "Há dez anos, o Brasil possuía 45 universidades, agora, são 63".

"Se no Brasil o quantitativo de universidades aumentou em 50%, no Ceará, nós tínhamos apenas uma e, depois do governo Lula e agora no da presidente Dilma Rousseff, o Ceará tem três", comemorou Cid Gomes.

"A Universidade Federal do Cariri viabilizará o fortalecimento de uma política local de desenvolvimento econômico e social, permitindo que toda a população tenha acesso a instrumentos adequados para as mudanças socioeconômicas efetivas na região", afirmou o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE).

De acordo com o deputado federal João Ananias (PCdoB-CE), a sanção dessa lei "foi uma expectativa de muitos anos e que foi atendida pela presidente Dilma Rousseff, isso é um motor para toda a região".

A presidente Dilma Rousseff destacou, durante a solenidade, que, em 2002, o Brasil possuía 114 municípios que sediavam faculdades; hoje, são 275.

Fonte Diário do Nordeste:
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1276085

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Peso ideal

    


 Você sabe se está no seu peso ideal? Pessoalmente, isso varia de pessoa para pessoa. Tem gente que acha que sempre precisa perder uns quilinhos. Outros ficam mais felizes com alguns a mais.
     Mas e para a sua saúde? Os médicos costumam usar uma conta simples para fazer esse cálculo. Seu peso dividido pela sua altura ao quadrado.
    Quer fazer um rápido teste para saber se está no seu peso ideal? Clique aqui

quinta-feira, 9 de maio de 2013

GÍRIAS DA INTERNET - TODO CUIDADO É POUCO.


Vc é noob no mnd das gírias da net? Não entendeu? Vou traduzir: Você é novo no mundo das gírias da internet? Agora deu para entender não é?
A globalização através da internet, tem trazido novas abreviações e gírias usadas para acelerar o tempo de conversação pelos messengers, emails, e bate-papos online.
Gírias
Para você não ficar de fora, e não pagar mico quando conversar com o amigo ou amiga recém adicionado aos seus contatos, veja abaixo algumas abreviações e gírias mais usadas na internet.
Lol - Rindo muito, Rindo alto, Muito engraçado.
Noob - Novo, Novato, Inexperiente.
Rox - Legal, Algo bom.
Omg - Meu deus, Oh my God.
Aff - Ave maria, Espanto.
Kra - Abreviação de outra gíria, Cara - Pessoa, Você.
Vc - Abreviação, Você.
S2 - Formato de coração.
Blz - Abreviação de outra gíria, Beleza - Está bem, Está certo.
Novis - Novidades.
Sux - Ruim.
Vlw - Abreviação de outra gíria, Valeu - Está bem.
Flw - Abreviação de outra gíria, Falou - Ok, Está certo.
Add - Adicionar.
Kd - Abreviação de outra gíria, Cadê - Onde está.
Tc - Abreviação Teclar -  Conversar por mensagens.
Owned - Sofreu humilhação.
Mto - Abreviação - Muito.
Tbm - Abreviação - Também.
Abs - Abreviação - Abraços.
Brb - Abreviação do inglês - Volto logo.
Xau - Até logo.
Fail - Falha, Deu errado.
Ops - Engano, Falha, Erro.
Qdo - Abreviação - Quando.
Qrdo (a) - Abreviação - Querido, Querida.
Msg  - Abreviação - Mensagem.
U.U - Olhos abertos, Ser melhor que, Se achar melhor que.
; ) - Piscando.
: ) - Feliz.
: ( - Triste.
: / - Indeciso.
:'( - Chorando.
: P - Língua de fora.
: x - Segredo.
:O - Surpreso.
xD  - Riso Tímido.
Ò_Ó - Bravo.
: 9 - Gostoso.]

Agora deixo uma pergunta --> Será que escreveríamos isso em uma redação? Ou em algum texto científico?? Muito cuidado turma!
Abraços

sábado, 13 de abril de 2013

A lusofonia: conceitos e percursos

Não é fácil definir lusofonia com precisão. Com o passar do tempo, a ideia contida neste termo foi se ampliando e tornou-se muito abrangente, complexa e, às vezes, polêmica

Consideramos que para tentar esta definição é importante atentarmos, a princípio, para o sentido maior e mais geral do termo que nos autoriza a pensá-lo como sinônimo de "mitologia", uma vez que a lusofonia representa também, assim como a mitologia, a tentativa de manutenção do conjunto dos mitos de um povo (HOUAISS, 2009, p. 1203), neste caso, do povo português. Lusofonia é, como diz Padilha (2005, p. 14), um "constructo simbólico" que condensa em si todos os elementos que fazem o nacionalismo luso. Embora se entenda facilmente o termo neste sentido de mitologia, para compreendê-lo mais amiúde é necessário que esta noção seja aprofundada e que se acompanhe a sua evolução desde a sua popularização, por volta dos anos 70, até os dias atuais. Com esta finalidade, traçaremos um breve histórico da sua existência, a fim de que se torne suficientemente claro em si próprio e nos seus desdobramentos. Antes da revisão histórica, convém lembrar que, entre os elementos que compõem os mitos lusitanos definidores da lusofonia, a língua portuguesa é o elemento mais marcante e significativo desta mitologia e é a partir dela que se constrói a lusofonia. É a língua portuguesa, portanto, pelo menos em tese, o primeiro e maior elemento agregador entre os países que compõem a comunidade lusófona: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Uma visão
Segundo Freixo (2009, p. 26) a lusofonia seria "uma reinvenção do ´império´ por meio da língua, com a ressignificação dos antigos mitos presentes no imaginário social português". Nesse sentido, a ideia de lusofonia faz ressurgir os valores que, no passado, fizeram o orgulho e a marca cultural identitária dos portugueses, tais como: a língua, a bravura, a tecnologia da navegação, as grandes descobertas marítimas, as conquistas das colônias etc. Por sua vez, a lusofonia reforça a ideia da responsabilidade histórica conferida a Portugal que o fez carregar, durante muito tempo, o peso de uma "missão-messiânica" extremamente onerosa e que se expandiu, muitas vezes, para além das fronteiras lusitanas, chegando a contagiar até mesmo as suas próprias colônias, como é o caso do Brasil, referido na canção de Chico Buarque, Fado português, que epigrafa este artigo, na qual o enunciador delega ao nosso país uma missão que descende e se assemelha à de Portugal: "Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal: Ainda vai tornar-se um imenso Portugal!".

Parafraseando, assim, Freixo (2009, p. 140) e seguindo com a reflexão sobre esta "missão" portuguesa, diríamos que, entre os ideais da lusofonia, estaria também o de ser Portugal o responsável pela articulação da paz mundial, em função dos laços construídos por ele, com outros povos do mundo, no passado, por meio das grandes navegações. Em outro comentário, Freixo, ainda desenvolvendo esta ideia, refere-se à repercussão dessa missão portuguesa sobre o Brasil e a importância da língua neste processo. É oportuno citar aqui o fragmento, porque ele será referência para nós em parte da análise de A Jangada de Pedra: (Texto I)

Outras leituraas
Freixo (2009, p. 147) acrescenta ainda que a lusofonia constituiu-se na base sobre a qual se sustenta a CPLP, Comunidade dos Países Falantes de Língua Portuguesa. Para ele, a lusofonia reflete as ideias de "identidade cultural" e da "herança histórica comum", ideias estas sobre as quais a lusofonia foi edificada. Lourenço (2001, p. 176), também conceitua lusofonia, mas, ao fazê-lo, inicia seu comentário com uma sentença negativa na qual é possível perceber-se um leve tom irônico, que, logo em seguida, assume profunda seriedade na seguinte reflexão: (Texto II)

Dois caminhos
Feitas essas considerações conceituais sobre a lusofonia, seguiremos com a reflexão, afirmando ser possível dividir, para fins didáticos, o tempo de existência desse fenômeno em dois percursos, um primeiro, que chamamos de período de exaltação e, outro, que definimos como período de desconstrução. O que aqui estamos definindo como períodos são, na verdade, representações de vozes que Freixo (2009, p. 150) nominou como dissonantes.

Ele nos aponta os dois principais representantes dessa dissonância: Eduardo Lourenço e Alfredo Margarido. O primeiro, a princípio, defendeu acirradamente a lusofonia, numa época em que a postura predominante era de exaltação.

Destaca-se aqui, neste momento de exaltação, o pensamento de intelectuais como Agostinho da Silva e Roberto Freyre. A voz de Lourenço, até certo momento, foi mais uma entre as de muitos que pregaram o estímulo à utopia lusófona.

Fique por dentro 

A orientação metodológica do ensaio

O tema lusofonia tem gerado inúmeros debates e suscitado, por conta disso, o aparecimento de muitas pesquisas. Com a intenção de contribuir com essa linha de investigação linguística, este ensaio tem como um dos seus objetivos principais, apontar a presença da lusofonia no romance A Jangada de Pedra, de José Saramago, já pode ser visto, em parte, como uma metáfora do tema. Apresentamos um conceito de lusofonia, seguido de duas visões. Assim, será possível melhor entendê-la e mais seguramente analisar a relação entre ela e suas representações em distintas abordagens. Discorreremos também sobre outros dois fenômenos político-sociais: o iberismo e o europeísmo; porque, no romance, A Jangada de Pedra, essas duas questões são abordadas de forma incisiva, embora figurada.

Trechos
TEXTO I
Nessa nova era a língua portuguesa desempenharia um papel fundamental por ser falada em todas as partes do globo e representar o símbolo da expansão portuguesa que lançou as bases da construção de um "novo mundo", do "Reino do espírito". Nessa nova ordem o Brasil teria um papel fundamental, pois traria em si os elementos do verdadeiro Portugal, aquele Portugal arcaico que se perdeu com o fracasso histórico da nação. Para ele, o Brasil é a concretização do sonho do Quinto Império, é a Ilha dos Amores de Camões, o não-lugar capaz de ser o centro de uma nova civilização por ser o ponto de encontro de diversas culturas, onde a miscigenação favoreceu a tolerância e a moderação. (FREIXO, 2009, p. 142).

TEXTO II
A lusofonia não é nenhum reino, mesmo encartadamente folclórico. É só - e não é pouco, nem simples - aquela esfera de comunicação e compreensão determinada pelo uso da língua portuguesa com a genealogia que a distingue entre outras línguas românicas e a memória cultural que, consciente ou inconsciente, a ela se vincula. Nesse sentido, é um continente imaterial disperso pelos vários continentes onde a língua dos cancioneiros, de Fernão Lopes, de Gil Vicente, de Bernardim, de Pero Vaz de caminha, de João de Barros e de Camões se perpetuou essencialmente a mesma, para lhe chamarmos ainda portuguesa, e outra na modulação que o contato com novas áreas linguísticas lhe imprimiu ao longo dos séculos.

fonte: Jornal Diário do Nordeste 3-04-2013

segunda-feira, 4 de março de 2013

Segunda Fase do Desafio Viagem do Conhecimento

Estivemos na cidade de Morada Nova nesse último sábado dia 02, objetivando realizar a prova da segunda fase do Desafio ¨Viagem do Conhecimento¨ da revista National Geographic Brasil, a maior olimpíada de Geografia do Brasil. Saímos do Icó as 06;15h, a viagem foi muito tranquilha e tivemos bastante tempo ao chegarmos para procurar a escola onde aconteceria a realização do desafio e para lancharmos. No entanto ao chegarmos no Cento de Educação Básica Coronel José Epifânio das Chagas, o mesmo estava realizando outros eventos e fomos encaminhados para outra escola, vale ressaltar que o ano letivo (rede pública), ainda não teve inicio na cidade de Morada Nova, portanto a escola estava muito suja e imprópria para a realização desse desafio, outra coisa que nos chamou bastante atenção foi o fato dos alunos da região de Morada Nova comparecer em número muito reduzido, dos 41 inscritos compareceram aproximadamente 26 alunos, sendo desses, 15 da EEEP Deputado José Walfrido Monteiro, 4 do CERE Padre José Alves de Macedo e 2 do Vivina Monteiro, ambas da cidade de Icó. Enquanto os alunos realizavam a prova os professores Luziano, Zé Maria e Pablo aproveitaram para responder a mesma.
No retorno para casa passamos pela primeira cidade projetada do Estado do Ceará, Nova Jaguaribara e pelo Açude Castanhão, ficamos maravilhados com a imensidade e potencial hídrico desse mega reservatório de água. 





segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

"Pedras" que caem do céu.




Na semana passada, o meteoro que caiu nos Montes Urais, na Rússia, assustou muita gente. Quem é que não pensou: e se esse meteoro caísse na minha cabeça? Para ninguém perder o sono, é bom saber que, embora sejam comuns, os choques de meteoros com o planeta dificilmente causam grande estrago na Terra. Mesmo assim, deixam marcas na história da humanidade.


ilustração representa pedra de meca
Algumas pessoas acreditam que a pedra negra de Meca, sagrada para os muçulmanos, 
é um pedaço de meteoro (Imagem: Wikimedia Commons)


Desde a Antiguidade, muitos relatos de queda de meteoritos fazem parte da cultura oral de vários povos. Por exemplo, há quem acredite que a famosa pedra negra de Meca – a pedra cultuada pelos árabes antes mesmo do surgimento do islamismo – era um meteorito. O problema é que nem sempre é possível comprovar a veracidade destas histórias, mesmo quando elas têm origem em crenças religiosas.

Como será que as pessoas do passado explicavam a queda de meteoros? A explicação científica para o fenômeno só veio no século 18 (Foto: Navicore / Wikimedia Commons)

Em outros casos, há estudos que comprovam que as populações locais assistiram a quedas de “pedras do céu”. Foi o que estudou o historiador sino-americano Homer Dubs, que detalhou os relatos do período da Dinastia Han, que compreende os anos 89 a 25 antes da nossa era. Ele encontrou vários relatos de época associados a estrondos em diferentes partes do território chinês.

Muito tempo depois, no século 18, foi a vez de as tais grandes chuvas de pedras cairem na Itália e na França. Em 1790, foram recolhidos cerca de 300 pedaços de meteorito em Barbotan, na França. O mesmo aconteceu pouco tempo depois em Siena, na Itália. Muitos desses fragmentos estão hoje no Museu Nacional de História Natural, em Paris.
Agora, o que eu acho mais interessante quando estudo sobre estes meteoros de antigamente é imaginar o que as pessoas pensavam quando viam um meteoro caindo. O que será que elas achavam que causava isso? Presentes dos deuses, como algumas sociedades africanas e grupos indígenas norte-americanos? Castigos? Mensagens? Ou associavam os meteoros a fenômenos como vulcões e relâmpagos?
A explicação científica para a origem dos meteoros só começou a ser elaborada depois da análise do material recolhido com as chuvas de meteoritos na França e na Itália. Após estudá-los, o cientista alemão Ernst Chladni (1756-1827) começou a defender a ideia de que os meteoros vinham diretamente do espaço.
Meteorito encontrado na Arábia Saudita (Foto: Meteorite Recon / Wikimedia Commons)

Mas foi só em 1803 – quando a vila francesa de L’Aigle foi surpreendida por uma chuva de milhares de pedras – que outro cientista, Jean-Baptiste Biot (1774-1862), investigou o fenômeno e também concordou com a origem espacial dos meteoros. A partir de então, pouco a pouco, outros cientistas foram fazendo estudos e se convencendo de que era possível que chovesse pedras.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Estudantes que fizeram o Enem 2012 podem ver correção das redações.


A partir desta quarta-feira (6), os estudantes que fizeram o Enem 2012 (Exame Nacional do Ensino Médio) terão acesso à correção das redações. O estudante deverá acessar o site do Enem com o CPF ou o número de inscrição e a senha. As correções terão apenas finalidade pedagógica, ou seja, não serão passíveis de recurso. Ao todo, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) foram corrigidas 4.113.558 redações, das quais 1,82% estavam em branco e 1,76% obtiveram nota zero. Os candidatos já tiveram acesso às notas, divulgadas no dia 28 de dezembro do ano passado.
No início do ano, estudantes de todas as regiões do país recorreram à Justiça para conseguir acesso à correção antes do período de inscrição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), pelo qual instituições públicas de educação superior oferecem vagas a candidatos participantes do Enem. Casos como o de Thanisa Ferraz de Borba chegaram a ameaçar o cronograma do Sisu que, por decisão da Justiça Federal em Bagé, no Rio Grande do Sul, só poderia encerrar o prazo de inscrição após o julgamento da ação.
No entanto, os tribunais regionais federais das diferentes regiões suspenderam as liminares que determinavam a vista antecipada dos espelhos de correção, entendendo que o edital do Enem prevê apenas a vista pedagógica e que leva em conta rigorosamente o previsto no termo de ajustamento de conduta (TAC) firmado pelo Ministério da Educação com o Ministério Público Federal.
Muitos estudantes sentiram-se injustiçados. Thais Bastos obteve a nota 400 na redação do Enem. "No ano passado, tirei 700. Neste ano, estudei muito mais, não posso ter ficado com essa nota", disse. Além disso, ela comparou o que escreveu com redações disponíveis em revistas e manuais, "As redações que receberiam a nota que eu tirei continham erros de português e um vocaubulário infantil". Ela foi uma das que levaram o caso à Justiça e chegou a ganhar o direito da vista antecipada, até que o ministério recorreu e venceu.
Thais deseja cursar engenharia química na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), instituição cujo ingresso é feito, para a maior parte das vagas, apenas pelo Sisu, com base na nota do Enem. Como o exame é anual, no segundo semestre a estudante concorrerá com a mesma nota que, segundo ela, é insuficiente. Mesmo que não esteja previsto no edital do exame, ela pretende entrar novamente com recurso, caso discorde da correção.
Ela não está sozinha. No Facebook, mais de 3 mil ususários apoiam a página Ação Judicial - Enem. No espaço, trocam experiências e pedem modelos mais transparentes de seleção.
Em nota, o MEC diz que os "critérios de correção das redações do Enem foram aperfeiçoados e são mais rigorosos". Segundo a pasta, os textos produzidos pelos candidatos passaram por dois corretores de forma independente e foram avaliados segundo cinco itens de objetividade. Caso haja diferença maior que 20% na nota final entre esses dois corretores, a redação é lida por um terceiro corretor. E se, ainda assim, a discrepância persistir, ou seja, a diferença entre as três notas for superior a 200 pontos, a dissertação passa para uma banca examinadora composta por três professores avaliadores, que dão então a nota final ao participante.
Os cinco itens de competência avaliados foram: domínio da língua portuguesa, compreensão do tema proposto, capacidade de selecionar e organizar ideias, demonstração de conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação e apresentação de solução para a proposta dissertativa. Cada um dos corretores atribuiu nota até 200 pontos para cada uma dessas competências. Havendo discrepância maior que 80 pontos em cada uma das competências, o terceiro corretor avalia e atribui notas segundo o mesmo critério.

 
Design by Wordpress Theme | Bloggerized by Free Blogger Templates | coupon codes