segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

"Pedras" que caem do céu.




Na semana passada, o meteoro que caiu nos Montes Urais, na Rússia, assustou muita gente. Quem é que não pensou: e se esse meteoro caísse na minha cabeça? Para ninguém perder o sono, é bom saber que, embora sejam comuns, os choques de meteoros com o planeta dificilmente causam grande estrago na Terra. Mesmo assim, deixam marcas na história da humanidade.


ilustração representa pedra de meca
Algumas pessoas acreditam que a pedra negra de Meca, sagrada para os muçulmanos, 
é um pedaço de meteoro (Imagem: Wikimedia Commons)


Desde a Antiguidade, muitos relatos de queda de meteoritos fazem parte da cultura oral de vários povos. Por exemplo, há quem acredite que a famosa pedra negra de Meca – a pedra cultuada pelos árabes antes mesmo do surgimento do islamismo – era um meteorito. O problema é que nem sempre é possível comprovar a veracidade destas histórias, mesmo quando elas têm origem em crenças religiosas.

Como será que as pessoas do passado explicavam a queda de meteoros? A explicação científica para o fenômeno só veio no século 18 (Foto: Navicore / Wikimedia Commons)

Em outros casos, há estudos que comprovam que as populações locais assistiram a quedas de “pedras do céu”. Foi o que estudou o historiador sino-americano Homer Dubs, que detalhou os relatos do período da Dinastia Han, que compreende os anos 89 a 25 antes da nossa era. Ele encontrou vários relatos de época associados a estrondos em diferentes partes do território chinês.

Muito tempo depois, no século 18, foi a vez de as tais grandes chuvas de pedras cairem na Itália e na França. Em 1790, foram recolhidos cerca de 300 pedaços de meteorito em Barbotan, na França. O mesmo aconteceu pouco tempo depois em Siena, na Itália. Muitos desses fragmentos estão hoje no Museu Nacional de História Natural, em Paris.
Agora, o que eu acho mais interessante quando estudo sobre estes meteoros de antigamente é imaginar o que as pessoas pensavam quando viam um meteoro caindo. O que será que elas achavam que causava isso? Presentes dos deuses, como algumas sociedades africanas e grupos indígenas norte-americanos? Castigos? Mensagens? Ou associavam os meteoros a fenômenos como vulcões e relâmpagos?
A explicação científica para a origem dos meteoros só começou a ser elaborada depois da análise do material recolhido com as chuvas de meteoritos na França e na Itália. Após estudá-los, o cientista alemão Ernst Chladni (1756-1827) começou a defender a ideia de que os meteoros vinham diretamente do espaço.
Meteorito encontrado na Arábia Saudita (Foto: Meteorite Recon / Wikimedia Commons)

Mas foi só em 1803 – quando a vila francesa de L’Aigle foi surpreendida por uma chuva de milhares de pedras – que outro cientista, Jean-Baptiste Biot (1774-1862), investigou o fenômeno e também concordou com a origem espacial dos meteoros. A partir de então, pouco a pouco, outros cientistas foram fazendo estudos e se convencendo de que era possível que chovesse pedras.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Estudantes que fizeram o Enem 2012 podem ver correção das redações.


A partir desta quarta-feira (6), os estudantes que fizeram o Enem 2012 (Exame Nacional do Ensino Médio) terão acesso à correção das redações. O estudante deverá acessar o site do Enem com o CPF ou o número de inscrição e a senha. As correções terão apenas finalidade pedagógica, ou seja, não serão passíveis de recurso. Ao todo, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) foram corrigidas 4.113.558 redações, das quais 1,82% estavam em branco e 1,76% obtiveram nota zero. Os candidatos já tiveram acesso às notas, divulgadas no dia 28 de dezembro do ano passado.
No início do ano, estudantes de todas as regiões do país recorreram à Justiça para conseguir acesso à correção antes do período de inscrição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), pelo qual instituições públicas de educação superior oferecem vagas a candidatos participantes do Enem. Casos como o de Thanisa Ferraz de Borba chegaram a ameaçar o cronograma do Sisu que, por decisão da Justiça Federal em Bagé, no Rio Grande do Sul, só poderia encerrar o prazo de inscrição após o julgamento da ação.
No entanto, os tribunais regionais federais das diferentes regiões suspenderam as liminares que determinavam a vista antecipada dos espelhos de correção, entendendo que o edital do Enem prevê apenas a vista pedagógica e que leva em conta rigorosamente o previsto no termo de ajustamento de conduta (TAC) firmado pelo Ministério da Educação com o Ministério Público Federal.
Muitos estudantes sentiram-se injustiçados. Thais Bastos obteve a nota 400 na redação do Enem. "No ano passado, tirei 700. Neste ano, estudei muito mais, não posso ter ficado com essa nota", disse. Além disso, ela comparou o que escreveu com redações disponíveis em revistas e manuais, "As redações que receberiam a nota que eu tirei continham erros de português e um vocaubulário infantil". Ela foi uma das que levaram o caso à Justiça e chegou a ganhar o direito da vista antecipada, até que o ministério recorreu e venceu.
Thais deseja cursar engenharia química na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), instituição cujo ingresso é feito, para a maior parte das vagas, apenas pelo Sisu, com base na nota do Enem. Como o exame é anual, no segundo semestre a estudante concorrerá com a mesma nota que, segundo ela, é insuficiente. Mesmo que não esteja previsto no edital do exame, ela pretende entrar novamente com recurso, caso discorde da correção.
Ela não está sozinha. No Facebook, mais de 3 mil ususários apoiam a página Ação Judicial - Enem. No espaço, trocam experiências e pedem modelos mais transparentes de seleção.
Em nota, o MEC diz que os "critérios de correção das redações do Enem foram aperfeiçoados e são mais rigorosos". Segundo a pasta, os textos produzidos pelos candidatos passaram por dois corretores de forma independente e foram avaliados segundo cinco itens de objetividade. Caso haja diferença maior que 20% na nota final entre esses dois corretores, a redação é lida por um terceiro corretor. E se, ainda assim, a discrepância persistir, ou seja, a diferença entre as três notas for superior a 200 pontos, a dissertação passa para uma banca examinadora composta por três professores avaliadores, que dão então a nota final ao participante.
Os cinco itens de competência avaliados foram: domínio da língua portuguesa, compreensão do tema proposto, capacidade de selecionar e organizar ideias, demonstração de conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação e apresentação de solução para a proposta dissertativa. Cada um dos corretores atribuiu nota até 200 pontos para cada uma dessas competências. Havendo discrepância maior que 80 pontos em cada uma das competências, o terceiro corretor avalia e atribui notas segundo o mesmo critério.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

EEEP divulga resultado do processo de seleção de 2013 -Professores -



Clique aqui para ver o resultado.
Link atualizado.

 
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